A oitava base do autoconhecimento é a iluminação do mundo.
Neste ponto, compreendemos que aquilo que enxergamos do lado de fora reflete nossa vida interior.
Nossa mente é uma ferramenta poderosa e criativa.
Somos muito mais do que nosso corpo.
Não importa o que esteja acontecendo, estamos caminhando para o despertar.
Chegaremos lá através de nossas experiências, não de teorias.
Precisaremos ser totalmente honestos conosco para reconhecer nossas luzes e sombras.
E que nosso coração está em paz quando nos reconciliamos como todos os aspectos da vida.
Nesta última base, portanto, descobrimos que a iluminação nasce no interior de nossos relacionamentos.
Não é uma conquista isolada. Pelo contrário, é quando permitimos ser cativados pelo entorno que surge o sentimento de plenitude. Quando somos capazes de ver a grandeza das coisas simples e agradecer por cada ser que cruza em nosso caminho.
Neste sentido, não somos nós quem nos iluminamos. São os nossos relacionamentos.
Passamos a ver as inúmeras belezas ocultas, espalhadas ao nosso redor.
De repente, ir a padaria ou fazer a feira revelam belezas. Tarefas triviais, encontros cotidianos. Podemos acessar a luz original em qualquer esquina, qualquer pessoa, qualquer circunstância. E isso não significa deixar de ver o lado "negativo" das coisas. Mas a ênfase que passamos a dar à luz se espalha e toma conta de nosso ser. Talvez nada tenha mudado do lado de fora. Porém, estamos mais calmos e sorrimos com mais frequência.
Ao lado, João Gilberto canta a música Meditação, que narra o reencontro com o amor, mesmo depois da sensação de tê-lo perdido, com versos como: quem depois voltou ao amor, ao sorriso e a flor, então, tudo encontrou.
Descobrimos que, na verdade, a plenitude jamais nos abandonou. Basta soltar pesos desnecessários. Basta respirar um pouco. E ali está ela: brilhante e comum - refletida em todos os lugares por onde passamos.
*** esse resumo faz parte do conteúdo do curso de introdução ao autoconhecimento.