A sétima base do autoconhecimento é o desejo de reconciliação.
Quando passamos pela sexta base, compreendemos que é preciso ter total transparência, admitindo nossas luzes e sombras. Esse processo expõe sentimentos e marcas que carregamos.
O desejo de reconciliação surge em seguida.
Ao entendermos que precisamos limpar nossas mágoas, caso queiramos seguir em paz.
Todos os relacionamentos que ficaram manchados pelo ressentimento, pela raiva, pela culpa estão à espera de uma nova chance no interior de nosso coração. Aliás, são esses pequenos pontos escuros que adiam a nossa felicidade.
Nem sempre a reconciliação acontece no plano externo. Talvez as pessoas já não estejam encarnadas ou não caiba nenhum tipo de diálogo concreto. Não importa. A transformação das mágoas ocorre em nosso interior. Assim, o relacionamento se liberta e nós respiramos mais leves.
Ao lado, a inestimável canção de Gilberto Gil, Se eu quiser falar com Deus, que passeia por vários elementos da vida, nos convidando ao sentimento de reconciliação com tudo.
Conhecendo nossos anjos e demônios (internos ou externos), nos deparamos com nossa auto-responsabilidade. Nada tem real poder para nos roubar a paz. O sentimento de plenitude depende da inclusão de todos os seres (que representam senão todas as partes do nosso próprio ser). Caso sintamos resistência com alguém ou com alguma aspecto da vida, esse é o nosso mestre do momento. É transformando a relação com ele, tornando-a luminosa e fresca, que podemos ampliar nossa mente e aumentar o escopo do nosso amor. No fim, é sempre uma reconciliação consigo mesmo.
*** esse resumo faz parte do conteúdo do curso de introdução ao autoconhecimento.