A terceira base do autoconhecimento é o contato com a essência.
Nossa essência é eterna e infinita.
Não está presa a formas transitórias.
Portanto, nosso corpo não é a nossa essência, mas um veículo passageiro.
Mais eficiente que explicar a essência, é senti-la na prática.
Independentemente das circunstâncias, ela é o sentimento de paz e felicidade genuína, que irradia de nosso coração. Esse sentimento não está condicionado a nenhum acontecimento em especial. Simplesmente emana de nosso Espírito.
Há muitas ferramentas que nos ajudam a tocar a essência.
Nao é difícil senti-la. Mas, muitas vezes, precisamos liberar pesos desnecessários em nossa bagagem.
Exercícios como o ho'oponopono, a meditação, a prece verdadeira tendem a nos ajudar.
O domínio dessas ferramentas costuma ser gradual.
A essência não é algo a ser desenvolvido, ela já está pronta. Mas geralmente nos abrimos para ela num tempo próprio. É um processo de alquimia que envolve sabedoria, equilíbrio e lucidez. Ao lado, cena do filme O Pequeno Buda, que ilustra o processo de iluminação de Sidarta Gautama.
Entrar em contato com a essência é o grande passo para nossa real liberdade. Porque ela não está presa à dualidade do mundo. Ou seja, não depende de que certas expectativas sejam atendidas.
Pode ser acessada a qualquer instante. Depende apenas da nossa abertura e da nossa não-resistência.
É como o sol que brilha sempre, mesmo encoberto pelas nuvens.
*** esse resumo faz parte do conteúdo do curso de introdução ao autoconhecimento.