Somos um povo gregário.
Precisamos conviver uns com os outros.
Talvez essa condição nos ensine nossa mais preciosa lição: juntos somos capazes de feitos admiráveis.
Observar os relacionamentos é contemplar o traço mais marcante da condição humana.
Nos unimos por questões práticas de sobrevivência, mas não só por isso. Temos necessidades de vínculos. Damos significados aos afetos e às trocas. É assim que encontramos um propósito maior para a vida.
Nada pode crescer sem o apoio da tribo. A criança precisa de guarida e iniciação. Vemos diversos exemplos de como o amparo da comunidade fortalece o caráter e o brilho de cada ser: a maternidade, os esportes, a arte, a engenharia, a medicina, a ciência, o direito, todas essas manifestações dependem da interação próspera de uma imensa rede de pessoas trabalhando em conjunto. Aliás, quando uma única pessoa prospera, ela com certeza foi provida pela rede que a sustenta. Logo acima, um trecho do precioso filme Humano, que apresenta relatos de pessoas de diversas origens. Neste recorte, está o comovente relato de Leonard.
Os relacionamentos são talvez o maior tesouro para descobrir quem somos. Muitos conteúdos profundos e inconscientes emergem nesses contatos íntimos, gerando crescimento. Carregamos marcas através deles. A maturidade ajuda a compreender o poder desses vínculos. Bert Hellinger, o criador das constelações familiares, nos traz a ideia de que a iluminação acontece quando damos um bom lugar a cada um de nossos ancestrais dentro do nosso coração. Aprendemos a cuidar dos relacionamentos com carinho e lucidez, porque a felicidade faz morada quando estamos em paz com os nossos vínculos.
*** esse resumo faz parte do conteúdo do curso de introdução ao autoconhecimento.