É provável que as raízes do autoconhecimento tenham origem quando nossos ancestrais tiveram a curiosidade de compreender as leis do universo.
Não sabemos ao certo de que modo isso começou, mas podemos imaginar que, desde milênios, o ser humano se depara com acontecimentos fantásticos, como a alvorada e o crepúsculo, a gestação e o parto, a doença e a morte, a semeadura e a colheita. Nossos ancestrais, portanto, buscaram criar uma linguagem para dialogar com forças que não compreendiam ("a vontade dos deuses"). Nasciam os primeiros rituais de magia da História.
Dizem, inclusive, que o autoconhecimento não começou neste planeta, porque o universo é muito mais antigo e guarda segredos que não estamos prontos para conhecer. De todo modo, focando a história de nossos ancestrais, o desenvolvimento dos rituais de magia, o nascimento de escolas místicas e religiões até a hegemonia da ciência no ocidente já nos trazem descobertas espantosamente impressionantes.
São muitos os sistemas que buscam explicar os fenômenos invisíveis e como harmonizá-los: a sabedoria chinesa, a mitologia e a filosofia gregas, a cultura celta, o xamanismo, o budismo, o xintoísmo, o hinduísmo, o judaísmo, o cristianismo, a Ayurveda, o ioga, as ciências humanas e naturais, a cosmologia, a astrologia, a teosofia, a química, a neurociência e inúmeras outras matrizes. Ao lado, postamos um vídeo do professor Campbell passeando por várias sabedorias e culturas que tocam a relação do ser humano com o mistério.
Especialmente aqui nos resumos, vamos tentar explorar o que todas essas tecnologias do espírito têm em comum:
1) observação da natureza
2) observação do universo
3) observação dos relacionamentos
4) observação interior
*** esse resumo faz parte do conteúdo do curso de introdução ao autoconhecimento.