A tartaruga 🐢 chega ao consultório, pedindo ao terapeuta 💡 para que retire o casco.
Diz que é um peso imenso e que não pode se mover como deseja.
O terapeuta 💡, então, lhe faz pequenas perguntas:
1. Tartaruga 🐢, como você imagina sua vida sem o casco?
2. Por que as gerações anteriores se desenvolveram assim? Existe um motivo?
3. No ambiente onde vai viver, você se preparou para estar sem? Como vai se defender?
4. Você acha que eu devo retirar o seu casco ou você mesma deve fazê-lo, responsabilizando pela sua própria decisão?
No fim da sessão, o terapeuta 💡 cita Clarice
"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta o nosso edifício inteiro".
A tartaruga 🐢 se espanta diante do dilema. Mas, pela primeira vez, sente o tamanho da sua própria liberdade.